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Verificação do Aterramento | 3 Cuidados Essenciais

Aterramento Elétrico: não faça isso

Quando o assunto é verificação do aterramento, existem três ações fundamentais que todo profissional deve realizar com atenção. Ignorar qualquer uma delas pode comprometer a segurança de pessoas, instalações e equipamentos. Abaixo, explicamos por que esses pontos são indispensáveis.

1. Verificação de Aterramento: Equipotencialização é Obrigatória

Antes de qualquer coisa, é essencial entender que equipotencialização não é opcional — ela é exigida por norma e protege contra diferenças de potencial que podem causar choques perigosos. Ou seja, ao interligar todas as partes metálicas acessíveis de uma instalação ao sistema de aterramento, você reduz o risco de acidentes, especialmente em casos de descargas atmosféricas.

Mesmo estruturas metálicas aparentemente simples, como grades, devem ser equipotencializadas, conforme orientações da NBR 5410. Essa medida elimina tensões residuais e garante um ambiente seguro tanto para pessoas quanto para dispositivos sensíveis.

2. Verificação de Aterramento: Nunca Misture Terra com Neutro em Residências

É comum encontrar dúvidas sobre o uso do neutro como condutor de aterramento, especialmente em sistemas TT ou TN-C. No entanto, em ambientes residenciais ou com circulação de pessoas, a norma técnica recomenda separação entre terra e neutro.

A razão é simples: para garantir o pleno funcionamento de dispositivos de proteção como o Dispositivo Diferencial Residual (DR). O DR salva vidas ao detectar fugas de corrente, mas só funciona corretamente quando terra e neutro estão adequadamente separados. Portanto, em sistemas TNS, por exemplo, essa separação é obrigatória.

3. Verificação de Aterramento: Medição Técnica para Garantir Eficiência

Após instalar o sistema, além disso, a verificação do aterramento precisa ir além do visual. De fato, a medição da resistência do aterramento é o que garante que ele está funcionando de forma eficaz. Com isso, essa medição identifica se a resistência do solo está dentro dos padrões exigidos para proteção de pessoas e equipamentos.

Inclusive, para eletricistas autônomos, essa etapa é estratégica. Afinal, oferecer serviços de inspeção técnica não apenas agrega valor, como também eleva a credibilidade profissional. Ademais, medindo corretamente, evita-se que o sistema de proteção falhe no momento crítico, preservando tanto o patrimônio quanto a vida.

🎯 Conclusão

A verificação do aterramento vai muito além de apenas fincar hastes no solo. É um processo técnico que exige conhecimento em normas, atenção à segurança e o uso de instrumentos adequados. Assim, ao seguir esses três pilares — equipotencialização, separação correta entre terra e neutro e medição da resistência —, você entrega um serviço seguro, eficaz e alinhado com as exigências técnicas do setor.

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