Afinal, você sabe quais são os tipos de linguagens do CLP? E, além disso, conhece as linguagens utilizadas na programação de um Controlador Lógico Programável?
Esse é um assunto essencial para o eletricista na Industria 4.0.
Para nos auxiliar, vamos usar o Guia Definitivo para Entender o CLP.
Todo o programa ele age em sintonia com os blocos de funcionamento.
ARQUITETURA: Serve para o usuário se comunicar com o CLP através de um device de programação e definir as tarefas que um CLP deve realizar;
Quando falamos da programação do CLP, precisamos de uma linguagem onde o homem e a máquina entendam.
Essa linguagem vai facilitar a entrada de dados dentro do processador, facilitando a tradução.
É por isso que também temos os níveis de linguagens.
O Que Um CLP Tem Internamente? Para que serve o CLP?
Eles servem para saber se estamos lidando com linguagens de baixo nível ou alto nível.
As linguagens de baixo nível, também chamadas de linguagens de máquina, foram as primeiras linguagens que surgiram, são linguagens que são fáceis de serem implementadas, mas difíceis de serem interpretadas.
Elas normalmente exigem uma maior habilidade do programador, pois é uma linguagem bit a bit, com níveis de abstração complexos.
Hoje em dia, elas só são usadas quanto as linguagens de alto nível não satisfazerem determinadas necessidades ou não forem suportadas.
São linguagens que possuem séries de instruções de programação predefinidas, pois elas aproximam à própria linguagem do ser humano, tornando o trabalho dos programadores e projetistas mais fáceis.
É importante salientar que a linguagem de alto nível, precisa se comunicar com a linguagem de baixo nível.
Por que o Eletricista Independente Precisa Saber Automação Industrial?
O ciclo de funcionamento do CLP começa no escaneamento de programa, que o usuário inseriu ali dentro.
Vai ler todas as linhas da linguagem do CLP.
Logo em seguida, ele vai escanear as entradas, ou seja, todos os sinais que vem, que podem ser, em 12 volts, 24 volts, 5 volts, até mesmo em 220 volts, através das entradas do CLP.
O CLP vai olhar essa entrada, e jogar para dentro do programa.
Para que então, façamos o escaneamento de saída, que na verdade é o controle que é feito na saída do CLP através da entrada.
As Entradas e Saídas do CLP (também conhecidas como I/O, que significa INPUT & OUTPUT) são, portanto, os caminhos pelos quais o CLP lê e envia dados ou comandos para fora de sua CPU.
Esses comandos irão mudar o funcionamento da planta (Saídas) e vão receber dados externos, como o comando de um operador ou a leitura de um sensor.
Essas entradas e saídas podem ter duas naturezas: Digitais e Analógicas.
Cada uma delas tem um objetivo específico e exige uma forma própria de uso, embora todas sejam importantes.
8 Maiores Erros dos Eletricistas Independentes. Você Não Pode Cometer
Existem diversos tipos de linguagens de programação do CLP, mas vou falar das 5 principais linguagens para você.
NORMA IEC 61131-3: Essa norma define quais são as linguagens que podem ser utilizadas. Todo o CLP deve possuir ao menos 2 ou 3 linguagens disponíveis.
A linguagem Ladder reproduz a estrutura de um diagrama elétrico, ou seja, a lógico de relés e contatores convencional, ou seja, terá uma combinação de contatos abertos, fechados e cargas.
Justamente por essa similaridade, portanto, a linguagem ladder é amplamente utilizada pelos fabricantes de CLP.
Observe que existe a representação do circuito em ladder.
Observe que, na lógica 1, a carga Q1 depende dos interruptores I1 e I2, onde o interruptor I1 está aberto e o I2 permanece fechado.
Já em ladder, na imagem 2, vemos a mesma representação, similar ao circuito série acima, veja como existe uma similaridade, mas ao mesmo tempo, uma correspondência.
ELETRICISTA INDUSTRIAL: Conheça COMO É essa Certificação!
A linguagem IL OU LISTA DE INSTRUÇÃO, são conjuntos de mnemônicos (ou seja, auxiliar de memória), muito similar ao que ocorre na linguagem assembly, usada em microprocessadores e microcontroladores, que são descritos em norma, a norma IEC 1131-3.
Esses códigos utilizam operações booleanas e comandos para transferir dados.
Observe que existe a representação do circuito em ladder na Imagem 1, o mesmo do anterior, onde temos um contato aberto, em série com um fechado, em série com a bobina.
A representação em IL, na imagem 2 temos 3 linhas que representam cada um dos 3 elementos, primeiro a linha, depois o código booleano, depois a variável (se entrada ou saída).
Na Lista de Instruções (IL ou LI), o programador deve iniciar cada instrução em uma nova linha e seguir uma ordem lógica definida pela sintaxe.
A linguagem de alto nível ST OU TEXTO ESTRUTURADO OU STRUCTURED TEXT, são operações matemáticas complexas localizadas dentro de um vetor de programação ou mesmo em tabelas que usam a tabela ASCII como protocolo de comunicação.
As raízes de fundação dessa linguagem, é baseada em Pascal, Ada e “C”.
Com ela, podemos especificar um conjunto de ações aplicadas aos dados de entrada e lógicas cíclicas.
Ela é ideal para criar algoritmos de repetição, lógica de condições e booleanas.
Na imagem 1, é a representação ladder de uma pequena lógica.
Perceba que, na imagem 2, temos a representação em ST ou texto estruturado da mesma lógica. Além disso, é possível notar que essa linguagem se assemelha muito à linguagem C, pois segue uma estrutura clara de começo, meio e fim.
Note-se que é uma função simples de uma lógica básica, mas essa linguagem possui muitas outras funções de estado, de condição e de parametrização.
Outra característica é que essa linguagem se destaca na realização de cálculos de contagem de pulsos e na manipulação de entradas e saídas analógicas, justamente por sua semelhança com funções matemáticas.
A linguagem FBD OU DIAGRAMA DE BLOCOS FUNCIONAIS OU FUNCTION BLOCK DIAGRAM, trata-se de uma linguagem gráfica de conexões aritméticas, booleanas ou outros elementos funcionais e / ou blocos funcionais.
Ela se assemelha às networks da linguagem ladder (linhas de conexão), pois as linhas conectam os blocos lógicos entre si, formando a lógica de fato.
Assim como no exemplo anterior, na imagem 1 temos a representação ladder de uma pequena lógica.
Perceba que na imagem 2, que temos um bloco que substitui a linguagem ladder, sendo que temos as entradas e o modo como estão disponibilizadas (em série), faz com que a lógica booleana que deve ser utilizada é a AND ou E, para então, termos uma saída.
Essa linguagem, por isso, é muito utilizada quando há necessidade de um controle eficaz de drivers monitorados, bem como de processos contínuos em automação. Além disso, ela é ideal para loops de controle.
Ela é essencialmente uma linguagem booleana, muito parecida com o que ocorrem em portas–lógicas;
A linguagem ladder também utiliza esses blocos lógicos, especialmente em contadores, pulsadores, temporizadores e blocos de comparação.
O MAPA OU DIAGRAMA SEQUENCIAL DE FUNÇÕES (OU SEQUENTIAL FUNCTION CHART – SFC), é uma linguagem baseada em Redes de Petri e GRAFCET, que descreve o comportamento sequencial se sistemas de controla na forma de estado e as transições desses estados.
Existia uma norma específica que tratava da questão dessa linguagem de programação, cuja tal é a IEC 848, em meados de 1988.
Na imagem 1, é a representação ladder de uma pequena lógica (a mesma do anterior);
Além disso, observe que na imagem 2 temos um diagrama lógico — quase como um fluxograma — que representa exatamente o SFC, ou seja, o GRAFCET.
Normalmente, essa linguagem é mais conhecida como GRAFECT. Ela serve essencialmente para:
Cada retângulo representa um estado específico. Em seguida, as linhas que os conectam indicam a sequência do processo e, por fim, as linhas horizontais mostram as mudanças de estado, chamadas de transições.
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