Quando falamos em comandos elétricos, muitos eletricistas acreditam que o maior desafio está apenas em montar o diagrama ou instalar o circuito. No entanto, a verdade é que os erros em comandos surgem, principalmente, na interpretação técnica, na lógica de funcionamento e na leitura correta dos componentes — e é justamente aí que ocorrem os problemas mais graves.
Após anos de experiência com milhares de alunos, fica claro que a maioria dos profissionais comete sempre os mesmos três erros em comandos elétricos, que passam despercebidos, mas causam falhas, retrabalhos e até riscos operacionais.
Mesmo que o eletricista tenha prática em instalações e manutenções, é comum encontrar dificuldades na hora de interpretar comandos elétricos. Isso porque trabalhar com diagramas, contatores e temporizações vai muito além de apenas saber montar fisicamente um circuito — exige compreensão lógica e leitura técnica detalhada.
Um erro frequente, por exemplo, é assumir que todos os símbolos em um diagrama funcionam de forma independente, quando na verdade muitos estão interligados dentro de um único dispositivo. Além disso, pequenos equívocos no entendimento do funcionamento de componentes como temporizadores ou botões com múltiplos contatos podem criar uma sequência de falhas que dificultam o diagnóstico e comprometem toda a operação do circuito.
Muitas vezes, o profissional sente que “tem algo errado” no sistema, mas não consegue identificar a origem do problema. Isso acontece justamente porque um simples erro de leitura pode desencadear uma série de consequências na lógica do comando — e sem compreender esses detalhes, fica difícil manter a segurança, a eficiência e o controle sobre o que foi montado.
Portanto, dominar os erros mais comuns em comandos elétricos é mais do que corrigir falhas: é garantir que o trabalho entregue seja seguro, bem executado e tecnicamente confiável.
A seguir, vamos explorar esses erros com mais profundidade para que você nunca mais caia nessas armadilhas.

Esse é, sem dúvida, o mais comum entre todos os erros em comandos elétricos, especialmente entre eletricistas iniciantes ou até mesmo experientes que ainda não desenvolveram uma visão lógica mais aprofundada dos diagramas.
Onde está o equívoco?
Ao analisar um diagrama simples de partida direta de motor, é muito comum ouvir a seguinte frase:
“Quando eu pressiono o botão LIGA, o contato de selo (contato auxiliar) fecha automaticamente.”
Porém, essa afirmação está tecnicamente incorreta.
Em um diagrama simples, como uma partida direta, esse engano pode até passar despercebido, já que o circuito tende a funcionar mesmo com a lógica mal interpretada. No entanto, em diagramas mais complexos, como reversores, comandos com temporizadores ou intertravamentos, essa má interpretação compromete toda a análise do circuito.
Ao acreditar que o contato de selo fecha com o botão, o eletricista acaba ignorando outros componentes críticos que estão entre o botão e a bobina, como intertravamentos, sensores ou relés de proteção. Isso leva a diagnósticos equivocados e pode fazer com que ele conclua, incorretamente, que:
Esse tipo de erro compromete a manutenção, a análise e até a montagem de comandos, fazendo com que um circuito simples pareça “não fazer sentido”, quando o problema, na verdade, está na interpretação.

Aqui nasce o segundo dos erros em comandos elétricos mais recorrentes: confundir a quantidade de botões com a quantidade de contatos representados no diagrama elétrico.
Na prática, quando um eletricista observa um diagrama de comando, ele pode encontrar a seguinte situação:
Diante disso, muitos chegam à conclusão precipitada:
“Esse painel tem vários botões S1, cada um com uma função diferente.”
❌ Isso é um erro. Na verdade, existe apenas UM botão físico S1, e o que aparece várias vezes no diagrama são os diferentes contatos associados a esse único botão. Além disso, esses contatos podem ser normalmente abertos (NA), normalmente fechados (NF) ou, ainda, incluir contatos auxiliares adicionais, dependendo da estrutura do botão utilizado.
Porque todos os contatos desse botão se comportam simultaneamente. Isso significa que, ao pressionar o botão S1:
Todos os contatos normalmente abertos (NA) associados a ele fecham
Todos os contatos normalmente fechados (NF) associados a ele abrem
E esse comportamento ocorre ao mesmo tempo, pois são parte do mesmo dispositivo mecânico. Portanto, se você considerar que cada contato representa um botão diferente, você compromete a interpretação da lógica do circuito e pode criar ou diagnosticar um comando de forma completamente equivocada.
Esse tipo de confusão pode gerar grandes problemas em situações como:
Portanto, ao interpretar um diagrama, sempre associe os contatos pela mesma tag (nome) e entenda que eles pertencem ao mesmo botão físico. Com isso, você evitará falhas de lógica, além de prevenir o funcionamento incorreto e reduzir significativamente o risco de diagnósticos errados durante manutenções ou instalações.

Esse é, sem dúvida, o mais crítico entre os erros em comandos elétricos, pois pode comprometer totalmente o funcionamento da lógica de controle, mesmo que o diagrama aparente estar correto.
O problema ocorre quando o contato normalmente fechado (NF) de um temporizador é colocado antes da alimentação da bobina. Essa configuração parece funcionar, mas cria uma situação instável no momento em que o tempo programado se encerra.
Ao final da contagem do temporizador, esse contato NF se abre. Ao mesmo tempo, o contato normalmente aberto (NA), responsável por continuar o circuito, ainda não fechou. Esse intervalo milimétrico, por menor que seja, é o suficiente para provocar uma falha no circuito.
Esse momento é conhecido como “ponto morto de comutação”, e seus efeitos são perigosos para o funcionamento do comando. Veja as consequências:
Além disso, em comandos mais sensíveis, esse tipo de erro pode facilmente travar toda a sequência e até mesmo causar danos em equipamentos, principalmente motores.
Imagine um circuito onde o contato NF de um temporizador permite a alimentação da sua própria bobina. Quando o tempo termina:
O eletricista pode ficar confuso, pois no papel tudo parece certo. No entanto, na prática, o circuito simplesmente não funciona como deveria.
Para evitar esse tipo de erro, a alimentação da bobina do temporizador deve ser feita antes do contato NF. Assim, mesmo que o contato NF se abra ao final da contagem, a bobina permanece energizada tempo suficiente para o contato NA fechar e continuar a lógica sem interrupções.
Esse problema é comum em comandos que utilizam temporizadores para ações sequenciais, como:
Portanto, revisar a ordem lógica dos contatos e da alimentação é essencial para garantir que a lógica funcione perfeitamente do início ao fim.

Compreender a fundo os erros em comandos elétricos vai muito além de evitar enganos técnicos. Trata-se, na verdade, de um fator decisivo para sua evolução profissional como eletricista. Quando você domina a lógica por trás dos comandos, não apenas executa tarefas — você interpreta, antecipa problemas e entrega soluções com autoridade.
Profissionais que têm esse domínio são capazes de:
Embora comandos elétricos possam parecer desafiadores no início, eles não são difíceis de verdade. O que exigem é entendimento da lógica de funcionamento, atenção aos detalhes e, acima de tudo, prática consistente e direcionada.
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